sábado, 25 de agosto de 2007

Luar consome vestigígios dos passos do homem na noite.
No magistral adentrar da Madrugada,
lento desfile, manto frio estrelado às costas.
A noite instaura a mais preta sinfonia.
O Luar faz da atmosfera maré de noite.
Concentração, acumulação e movimeto.
Rios, correntes sopram, o oceano está formado.
Nas vias da noite Lua em claro,
homem dorme, não cogita.
E depois, voltado ao mundo, vai ver,
restam apenas o frescor de poucos silvos.
Tenra luz da manhã. Dissolve, lentamente,
mais uma festa da respiração da noite.

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